O espaço expositivo que recebeu o nome de Fog, foi preenchido por um vídeo e uma série de fotografias em papel algodão, ambos realizados com iPhone em uma travessia entre Suíça e Alemanha em 2015. São paisagens etéreas, cobertas por brumas, em que parece haver um apagamento natural dos contornos do mundo. Á medida em que as imagens perdem definição ganham densidade, como se a neblina fosse capaz de conferir materialidade ao bidimensional. Nessas fotos, o horizonte, essa linha definidora do gênero paisagem, desvanece em meio a tons de cinza, lembrando a própria nebulosidade da memória.